FEEVALE representada no COLE 2009, em Campinas:
Profª Drª Juracy Assmann Saraiva
Profª Drª Marinês Andrea Kunz
Profª Drª Juracy Assmann Saraiva
Profª Drª Marinês Andrea Kunz
O Congresso de Leitura do Brasil (Cole), que ocorreu de 20 a 25 de julho , na Unicamp , representa, em sua décima sétima edição, um marco de três décadas em que se expõem esforços dos que trabalham com a leitura no Brasil. A importância e a dimensão do evento podem ser avaliados pelo número de participantes, pela qualidade de seus palestrantes e pela quantidade de editoras presentes: 5 mil congressistas, 384 sessões de comunicação, 2 mil trabalhos inscritos, 70 conferências e palestras, 22 mesas-redondas, 82 monitores, mais de 30 atividades artísticas e culturais.
Entre os palestrantes destacamos a presença de Peter Burke, da Universidade de Cambridge, e de Jean Hébrard, historiador da Ecole des Hautes Etudes da França. O primeiro refletiu sobra a importância da memória na cultura memorização. O Prof. Peter Burke afirmou que, com os novos recursos de armazenamento de informações, a arte da memória, cultuada na Antiguidade Grega e Romana, desaparece a cada dia. “Tenho saudades de quando tínhamos de memorizar as informações, mas nessa época de explosão das informações, seria impossível sobreviver sem a ajuda da memória artificial”, concluiu, depois de explicar a história da leitura.
Entre os palestrantes destacamos a presença de Peter Burke, da Universidade de Cambridge, e de Jean Hébrard, historiador da Ecole des Hautes Etudes da França. O primeiro refletiu sobra a importância da memória na cultura memorização. O Prof. Peter Burke afirmou que, com os novos recursos de armazenamento de informações, a arte da memória, cultuada na Antiguidade Grega e Romana, desaparece a cada dia. “Tenho saudades de quando tínhamos de memorizar as informações, mas nessa época de explosão das informações, seria impossível sobreviver sem a ajuda da memória artificial”, concluiu, depois de explicar a história da leitura.
O Prof. Jean Hébrard defendeu a ideia de que a comemoração de eventos cívicos e a leitura de textos deve receber o auxílio da História, “pois ler literatura é fugir na imaginação”, enquanto “a História é a verdadeira vida”. Entretanto, ele reconheceu que a criança entende literatura e história como sinônimos. Para comprovar a adequação de seu posicionamento, o pesquisador relatou uma experiência, realizada na França que teve por objeto o livro a leitura do livro Ma Veridique Histoire par Equiano, uma das primeiras obras no mundo escrita sob a perspectiva de um ex-escravo, Equiano, no século 18.
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